sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O que você precisa saber antes de casar


Casamento, assim como a decisão de ter um filho ou a responsabilidade de morar só, é coisa séria. Portanto, na hora de dizer sim é preciso levar alguns pontos em consideração. Veja quais são eles no guia abaixo:
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    Saiba quais são os tipos de casamentos existentes
    Podemos dizer que o casamento é a criação de um vínculo entre duas pessoas reconhecido pela religião, pelo governo e pela sociedade. E supõe-se que com este vínculo haja uma relação de intimidade física ou emocional entre o casal, mesmo que muitos achem que o casamento não passa de um contrato.
    Independentemente do que o matrimônio representa para cada um, existem formas diferentes para que ele seja realizado. Veja algumas delas:

    Casamento religioso – O matrimônio religioso é celebrado segundo regras de uma religião e diante de uma autoridade religiosa.

    Casamento aberto ou liberal – Como o próprio nome diz, esta união se dá quando é permitido que os parceiros se envolvam sexualmente com outras pessoas com consentimento de ambas as partes.
    Casamento branco ou celibatário – União na qual não há relações sexuais.
    Casamento arranjado – Acontece antes de haver um envolvimento emocional e afetivo entre os noivos. Geralmente é combinado por terceiros (pais, tios, irmãos etc.)
    Casamento civil – Realizado de acordo com a legislação que vigora em um determinado país.
    Casamento misto – Comunhão entre pessoas de origens e crenças diferentes sejam elas racial, religiosa, étnica etc.
    Casamento morganático – É quando duas pessoas que possuem condições sociais diferentes se unem. Neste caso, a pessoa considerada em posição inferior não recebe os direitos atribuídos por lei. Exemplo: o casamento entre um membro da realeza e alguém da plebe.
    Casamento nuncupativo – União realizada verbalmente, sem as formalidades comuns.
    Casamento putativo – Passível de anulação, ocorrendo quando uma ou ambas as partes desconhecem a existência de um impedimento.
    Exemplo: uma mulher se casa com um homem achando que ele é fértil, mas descobre que ele é estéril.

    Casamento poligâmico - Realizado entre um homem e várias mulheres.
    Casamento poliândrico – Contrário do poligâmico, ou seja, é realizado entre uma mulher e vários homens.
    Casamento homossexual  União matrimonial entre pessoas do mesmo sexo.
    Casamento de conveniência – Envolve, primeiramente, motivos econômicos ou sociais.
    1. 2Escolha o tipo de regime de bens
    Depois de escolhido o tipo casamento, é hora de definir o regime de bens que vigorará nele.
    Esta pode ser considerada uma das horas mais delicadas de um planejamento matrimonial, por envolver dinheiro, bens e levar em conta a hipótese de um divórcio. No entanto, não é possível fugir disto.
    Veja abaixo quais são as opções:

    Comunhão universal de bens:

    “O que é meu é seu e o que é seu é meu”. Esta afirmação define este regime. Ou seja, tudo o que foi conquistado por ambas as partes, antes e depois do casamento (inclusive doação, herança, inventário) é dos dois. Hoje em dia podemos dizer que ele é um dos menos utilizados.

    Comunhão parcial de bens:Tudo o que foi adquirido pelo casal depois do casamento, inclusive rendimentos do trabalho, é dividido.
    Na separação total de bens:
    Nada é dividido entre o casal. É o famoso: “O que é meu é meu, o que é seu é seu”.Participação final nos aquestos:
    É a junção da comunhão parcial de bens e a separação total de bens. A diferença é que neste regime há um contrato entre as partes para a divisão do que entra na separação parcial e total. Há a possibilidade de seleção dos bens que irá para cada um.
    1. 3Documentos necessários
    Para quem tem mais de 18 anos:
    Certidão de Nascimento original;

    RG ou CNH original;

    Informação verbal referente ao lugar e a data de nascimento dos pais. Se forem falecidos, também o lugar e a data do falecimento e nascimento;

    Duas testemunhas maiores de 18 anos de idade com (RG ou CNH) original;

    Para quem é menor de idade:

    Os mesmos documentos para quem tem mais de 18, com a diferença de que é necessário a presença dos pais do noivo que for menor de idade;
    Para quem for viúvo ou divorciado:

    Se viúvos certidão de casamento constando o óbito e certidão de óbito do cônjuge falecido;

    Se divorciados, Certidão de Casamento constando o divórcio;

    RG ou CNH original;

    Informação verbal referente ao lugar e a data de nascimento dos pais; se forem falecidos, também o lugar e a data do falecimento e nascimento;

    Duas testemunhas maiores de 18 anos de idade com (RG ou CNH) original
      1. 4Esteja ciente dos direitos e obrigações
      Para a Lei, o casamento não acontece apenas como um ato formal, no momento da cerimônia ou diante de um público. Ele também surge da vontade de união, da aceitação do outro e se dá por uma forma exclusiva e dedicada de amor, participação e respeito mútuos.
      Embora a fidelidade seja essencial, só ela não basta. Existem direitos e obrigações de um lado que deve ser levada em conta pela outra parte (reciprocidade) que, se aceitos e respeitados, fazem com que a relação conjugal legal seja completa e moral.
      1. 5Saiba com quem você está casando e por que
      São raros os casos em que uma pessoa conhece outra e em um mês de namoro já se casam. Pode acontecer, mas hoje em dia devido à correria, a rotina, ao trabalho, aos estudos e tantas opções de lazer e entretenimento é quase impossível querermos nos dedicar a alguém que nem conhecemos direito. Isto porque temos tendência a escolher uma pessoa com quem tenhamos afinidade e objetivos em comum. E isso só descobrimos com o tempo.
      Portanto, conheça o máximo possível (mas lembre-se de que é impossível conhecer alguém completamente) a pessoa com quem escolheu se relacionar e pense se é com ela que você pretende passar a vida.
      1. 6Tenha em mente de que haverá problemas
        E que eles terão que ser superados e solucionados, de uma forma ou de outra. Nem tudo será um mar de rosas e nem todos os dias serão bons. O importante é não deixar que o estresse, a correria do dia a dia, contas para pagar e filhos não tirem a cumplicidade e o respeito da relação.
        Usem os problemas para uni-los (afinal, muitas vezes duas cabeças pensam melhor do que uma e é sempre bom ter um ombro para desabafar) e não para separá-los. E nunca, jamais, se esqueçam do bom humor.